As 8 Armadilhas do Crescimento Pessoal Mais Comuns e Como Sair Delas
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Ep. 1 - Grow With the Flow | As 8 Armadilhas do Crescimento Pessoal Mais Comuns e Como Sair Delas

Há um fluxo invisível que move aqueles que desafiam os seus limites, que se recusam a aceitar menos do que aquilo que sabem que podem ser. No Grow with the Flow, não falo apenas de crescimento, falo de verdadeira evolução, de elevação de consciência, de liderança com alma e integridade, de talento que se revela quando a coragem supera o medo, de resultados palpáveis e duradouros, tanto a nível pessoal como profissional.

Se procuras:

  • Ser mais e melhor profissional e ser humano;
  • Inspirar, elevar e capacitar as tuas equipas;
  • Revelar com intenção o teu talento;
  • Trabalhar ao máximo o teu potencial;
  • Desenvolver as tuas capacidades de Liderança, Comunicação e Inteligência Emocional:
  • Afastar o medo, o ruído e as distrações para produzir trabalho realmente importante e com significado;
  • Descobrir ou redescobrir o teu propósito e alinhar a tua vida com ele.

Se és uma dessas pessoas, este podcast é mesmo para ti.

Novos episódios todos os meses, para quem sabe que o sucesso não é um lugar, mas um caminho árduo que exige trabalho com intencionalidade.

Para quem sente que ainda há tanto por descobrir dentro de si. Para quem quer mais da vida, da carreira e de si mesmo.

Como é meu apanágio: e porque na vida tudo se treina!

Vens treinar comigo?!

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Agora vamos ao primeiro episódio desta série!

 

 

Se temos sonhos, objetivos ou aspirações, temos de crescer para os alcançar. Mas por vezes parece que existe algo que nos impede de lá chegar. E provavelmente há…É sobre as 8 armadilhas do crescimento mais comuns e como sair delas, que vou falar nesta rubrica do meu podcast Grow with the flow.

Olá sou o Joao Cordeiro, sou coach, orador e potenciador de talento e há mais de 15 anos que me dedico a desenvolver pessoas, equipas e organizações.

Há uma verdade inabalável intrínseca à conquista dos nossos sonhos e objetivos - para termos mais temos que ser melhores. Passamos largos períodos e até vidas inteiras na procura do nosso El Dourado. Mas por vezes, diria até na grande maioria dos casos, parece haver algo que nos impede, algo que nos agarra ao sítio onde estamos. E provavelmente temos!

Devemos ter sempre presente que somos condicionados inconscientemente pelo nosso sistema de crenças. Uma crença é a concepção que formámos até aos nossos 12 anos de idade, sobre quem somos, sobre os outros e sobre tudo à nossa volta. É a forma como vemos o mundo. São elas que influenciam a forma como pensamos.

E não existem crenças certas ou crenças erradas. Existem apenas crenças alinhadas com um determinado resultado. Portanto, se o resultado não nos agrada, talvez tenhamos de mudar não só o que pensamos, mas o porquê de pensarmos dessa forma, ou seja, a crença relativamente a isso.

E deixa-me dar-te um pequeno exemplo: Numa sessão individual há umas semanas, um cliente partilhava comigo que ouviu do seu pai durante praticamente toda a sua infância, que nunca iria ser ninguém na vida. Talvez o pai o quisesse estimular e espicaçar, mas a verdade é que ele desenvolveu uma crença de incapacidade, de incompetência, de não merecimento, insuficiência, um sentimento de que: a abundância, o sucesso de uma forma geral não é para ele.

Poderia ter tido outra reacção, mas teve esta. Até porque nada disto é uma ciência exacta, nós não somos uma ciência exacta e cada um reage de forma diferente aos mesmos estímulos. E é sobre ela que ele, ou qualquer um de nós, deve trabalhar se quer resultados realmente diferentes e duradouros. Porque todas as escolhas diárias que faz são contaminadas inconscientemente por ela. É uma armadilha da mente.

 

Hoje trago-te as 8 armadilhas de crescimento mais comuns:

1. A Armadilha do Pressuposto: «Presumo que vá crescer automaticamente»

Quando somos pequenos, o corpo cresce sem darmos por isso. Os anos passam e ficamos mais altos, mais fortes, capazes de fazer mais coisas e de enfrentar cada vez mais desafios. Acredito que muitas pessoas trazem para a sua vida adulta a crença de que o crescimento mental, emocional e espiritual segue o mesmo padrão: que vamos melhorando à medida que o tempo passa.

O problema é que, só pelo facto de estarmos vivos, isso não significa que estamos a crescer. Não melhoramos simplesmente estando vivos: temos que ser intencionais.

O grande Bruce Springsteen disse uma vez: «Chega uma altura em que temos de deixar de esperar pelo homem que queremos ser um dia para começar a agir como ele».

Ninguém melhora por acidente. O crescimento pessoal não acontece sozinho. Ao terminarmos a nossa educação formal, temos de assumir RPTA - responsabilidade pessoal total e absoluta pelo nosso crescimento, porque mais ninguém vai fazê-lo por nós.

 

2. A Armadilha do Conhecimento: «Não sei como crescer»

Perguntei a grande maioria das pessoas que fui conhecendo ao longo dos anos se tinham um plano de crescimento pessoal intencional. À excepção dos grandes mestres com quem tive oportunidade de aprender, nenhuma delas tinha. Posso arriscar dizer que  mais de 95% das pessoas ainda não o tem.

Se formos altamente claros em relação ao que queremos, o mundo responde claramente e acompanha.

Muitas pessoas aprendem apenas da forma mais difícil - com a escola da vida, e mudam por vezes para melhor, e outras, para pior. Aqui neste contexto as lições e aprendizagens são aleatórias e muito mais difíceis de retirar.

É muito mais eficaz planear o nosso crescimento. Decidimos onde queremos e precisamos de crescer, escolhemos aquilo que vamos aprender e avançamos com grande disciplina, ao ritmo que nós próprios estabelecemos.

Quando fiz esta escolha consciente, o meu mundo foi claramente expandindo: alcancei mais, aprendi mais e fui capaz de liderar melhor. Outras grandes oportunidades começaram a surgir, porque estava a ficar cada vez mais preparado para as ver.

A decisão de crescer, crescer intencionalmente, teve mais efeito na minha vida do que qualquer outra que fiz até hoje.

 

3. A Armadilha do Timing: «Não é a altura certa»

É possível que te encontres debaixo de grande pressão profissional ou pessoal. Se for o caso, é provável que queiras começar a crescer assim que possível. Mas e se não estiveres?! Quer sintas pressão quer não, é altura de começar.

Leo Buscaglia, um autor e professor, disse: «A vida planeada para amanhã está sempre a um dia de ser vivida».

Nunca vamos atingir grandes coisas a não ser que comecemos antes de estarmos prontos. Se não estás a crescer intencionalmente, começa hoje. Caso contrário, poderás até alcançar objectivos dignos de serem celebrados, mas acabarás por estagnar. Ao crescer intencionalmente, podes continuar a crescer e olhar em frente para o marco seguinte.

Quanto mais tempo esperarmos para fazer o que deveríamos fazer agora, maior é a probabilidade de nunca o fazermos.

 

4. A Armadilha do Erro: «Tenho medo de cometer erros»

Crescer pode ser confuso; significa admitir que não sabemos. Requer que cometamos erros. Podemos parecer ignorantes e a maioria de nós não gosta disso. No entanto, esse é o preço a pagar para melhorar.

Há anos, li uma citação de Robert Schuller: «o que tentaria fazer se soubesse que não iria falhar?» Estas palavras incentivaram-me a tentar coisas que achava estarem além das minhas capacidades.

Se queremos crescer, precisamos de ultrapassar o medo de cometer eerros. Até porque um erro é simplesmente uma outra forma de fazer as coisas.

Para crescer intencionalmente, faz do erro a tua bitola. Entende-os como sinais de que estás na direção certa.

Afinal direção é muito mais importante que velocidade.

 

5. A Armadilha da Perfeição: «Tenho de encontrar a melhor forma antes de começar»

Sabes o que acontece quando procuramos a perfeição antes de começar? Raramente começamos!

Descobri ao longo da minha própria ccaminada de crescimento que as coisas funcionam precisamente ao contrário: para eu encontrar a melhor forma, tinha apenas de começar. É como conduzir numa estrada desconhecida à noite. Gostaríamos de ver a estrada inteira antes de continuar a viagem, mas vemo-la progressivamente. Ao conduzirmos, a estrada vai sendo revelada. Se queremos ver mais à frente, temos de nos mexer.

 

6. A Armadilha da Inspiração: «Estou desmotivado»

Receio ter más notícias neste tema. A motivação não te vai atingir como um relâmpago. Nem te vai surgir por geração espontânea. Muito menos te vai ser enfiada à força pela cabeça, nem concedida por outra pessoa. Toda a noção de motivação hoje em dia é uma falácia. Esquece a motivação e começa a agir agora. Esquece a motivação e lembra-te da disciplina.

Lembro-me sempre de uma frase do brilhante autor Stephen King: “todos os dias de manhã acordo, levanto-me e vou escrever. Quer me apeteça quer não me apeteça. Sou escritor por isso tenho que escrever.”

A grande questão da motivação é que funciona ao contrário. Nós não nos motivamos para agir. Nós agimos para nos motivar.

Vejo muita gente procurar motivação externa em eventos e com outras pessoas. Mas isso dura no máximo 3 dias. Depois volta tudo ao mesmo.

A motivação é como a felicidade. É uma consequência. Quando agimos, ela surge.

Podes não te sentir inspirado para começar um projecto ou uma mudança de vida. O desafio que te lanço é: assume o compromisso de agir, intencional e deliberadamente, atraves de uma pequena acçãotodos os dias. Cumpre o compromisso do compromisso.

Daqui a um ano vais olhar para trás e ver as melhorias extraordinárias que conseguiste.

 

7. A Armadilha da Comparação: «Os outros são melhores do que eu»

Bastante cedo na minha carreira, participei num encontro com outros líderes em Berlim na Alemanha.

Na altura, fui porque percebi que precisava de me expor a outras ideias fora do meu circulo, que precisava de sair da tão conhecida zona de conforto. Assim que cheguei fiquei altamente intimidado. Ao falarmos e partilharmos ideias, tornou-se claro que eu não pertencia ali. As empresas deles eram 10 vezes, algumas 100 vezes maiores que a minha e eles tinham mais e melhores ideias do que eu. Tive de lutar bastante comigo próprio para me manter ali porque me sentia pequeno. Ainda assim, fiquei animado. E Porquê? Porque descobri que grandes homens estavam dispostos a partilhar tudo o que sabiam e eu estava a aprender com eles. Só conseguimos aprender mais quando há alguém à nossa frente.

Nos primeiros 5 anos em que procurei crescer intencionalmente, dava regularmente por mim a lutar para me manter à tona. Tive de ultrapassar o armadilha da comparação. Tive que aprender a ficar confortável estando desconfortável. Foi uma transição difícil, mas valeu a pena.

 

8. A Armadilha das Expectativas: «Pensei que fosse mais fácil»

Não conheço uma única pessoa de verdadeiro sucesso que pense que o crescimento vem depressa e de forma fácil. Simplesmente não acontece. As pessoas criam a sua própria sorte. Como? Aqui está uma fórmula que te pode ajudar:

Preparação + Atitude + Oportunidade + Ação = Sorte

Tudo começa com a preparação. Infelizmente, isso leva tempo e a maior parte das pessoas não quer esperar.

A boa notícia é que, como disse Jim Rohn, «Não mudamos de destino de um dia para o outro, mas mudamos de direção». São as pequenas escolhas, as pequenas decisões, que vão fazendo com que incrementalmente cheguemos onde queremos.

Se queres alcançar mais objetivos na tua vida e desenvolver ao máximo o teu potencial, torna-te intencional no teu crescimento pessoal.

 

Talvez ao dia de hoje estejas a cair em varias destas armadilhas. Mas será muito difícil saires de todas ao mesmo tempo. Identifica as mais presentes em ti e foca-te em cada uma delas a cada 6 meses. So assim iras ver resultados bem diferentes.

 

Se procuras um acompanhamento especializado e personalidado para te ajudar neste caminho de evolução pessoal e profissional, podes agendar uma sessão de diagnóstico comigo através do link na descrição deste vídeo, ou em joaocordeiro.com

 

Como sempre, espero ter estado ao teu serviço.

 

Antes de me despedir, deixa-me partilhar contigo que todo este conteúdo foi criado com base na minha experiencia e conhecimento de mais de 20 anos. Nenhum conteúdo foi produzido recorrendo as ferramentas de inteligência artificial. E numa altura em que não sabemos o que é verdade o que não é, considero fundamental sublinhar este aspecto.

 

Um abraço intencional e até breve!