Num grupo de trabalho as pessoas estão ligadas apenas pela função.
Numa verdadeira equipa, as pessoas estão ligadas pela função, mas acima de tudo, pela relação.
Relação onde a palavra chave é: Confiança.
Ela demora o seu tempo e quando existe e é bem forte, os resultados que se conseguem atingir são extraordinários.
Olhemos para as definições concretas Grupo e de Equipa:
- Um grupo tem duas ou mais pessoas em interacção, que exercem influência mútua e têm um objectivo comum.
- Já numa equipa, além da interacção e do objectivo comum, existe um sentimento de pertença e identidade colectiva, papéis diferenciados e modelos estruturados de comunicação. Estas características promovem maior coesão e performance.
Num grupo a abordagem é mais transacional. Numa equipa é mais relacional.
Mas…costuma dizer-se que há sempre um mas…
Quando há relações mais profundas, há também mais conflitos. No entanto, a maior para das pessoas não sabe lidar e alavancar o conflito. E aqui abre-se a caixa de pandora. Não saber gerir conflitos pode ter várias origens desde baixa autoestima, insegurança, medo, ego, sentimentos de rejeição, abandono, etc, etc.. e cada uma das pessoas neste contexto acaba por ficar no seu “cantinho” a fazer apenas o seu trabalho.
Acho curioso quando ouço pessoas dizerem “eu estou aqui para fazer apenas o meu trabalho, não para fazer amigos.”
Quando alguém diz isto, o que está real e subtilmente a dizer?!
Que “raio” (e perdoem-me o termo) de liderança tem esta empresa/organização para alguém dizer uma coisa destas?! Algo está muito errado quando se cria um clima onde alguém está constantemente a proteger-se.
O caminho para termos melhores equipas passa por desenvolver intencional e consistentemente as capacidades de liderança de todas as pessoas e as suas capacidades emocionais, comportamentais e sociais.
Durante os últimos anos conheci e escrutinei com profundidade considerável mais de 2.000 empresas/negócios em 3 continentes.
Confirmei com os meus próprios olhos que a grande maioria dos seus desafios (arriscaria confortavelmente uns 80%), não está relacionado com falta de formação/treino técnico, recursos ou dinheiro, mas sim com reconhecimento, visão e propósito, questões comportamentais, desafios emocionais de fundo, confiança transversal e gestão diária das relações.
Se és CEO ou Director de RH, algo que se tornará uma clara vantagem competitiva, além de te ajudar a construir uma cultura ímpar, é a forma como ajudas cada uma das tuas pessoas a desenvolver-se ao nível das suas capacidades de auto-liderança, liderança, inteligência emocional e mestria pessoal.
Ou seja, potencia-las ao nível mental e emocional, não apenas ao nível técnico-profissional.
Quando as pessoas fazem isto em conjunto, com os seus pares, o resultado é uma equipa que realmente “realmente transpira a camisola” em vez de somente a vestir.
Fui isso que ajudei a fazer os líderes dos restaurantes da @McDonald’s em Abrantes e Tomar no meu programa de equipas Grow My Team há sensivelmente 3 anos, que hoje aqui partilho.
Iniciativa promovida e capitaneada pelo seu extraordinário CEO Pedro Morgado da Silva, hoje com restaurantes da insígnia em Almada e Seixal, estes pequenos testemunhos deixam um pequeno rasto daquilo que foi o extraordinário processo de transformação e crescimento desta equipa.
Se quiseres saber mais sobre o meu programa de treino de equipas, basta visitares o meu site aqui: https://joaocordeiro.com/pt/growmyteam-lideranca-comunicacao-colaboracao
Ao serviço!!
João